quinta-feira, 16 de julho de 2009

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Ditados velhos adaptados para a era digital

Como estamos na ' Era Digital ', foi necessário rever os velhos ditados existentes e adaptá-los à nova realidade.
Veja abaixo....
1. A pressa é inimiga da conexão.
2. Amigos, amigos, senhas à parte.
3. Antes só, do que em chats aborrecidos.
4. A arquivo dado não se olha o formato.
5. Diga-me que chat freqüentas e te direi quem és.
6. Para bom provedor uma senha basta.
7. Não adianta chorar sobre arquivo deletado.
8. Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.
9. Em terra off-line, quem tem um K6-II é rei.
10. Hacker que ladra, não morde.
11. Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.
12. Mouse sujo se limpa em casa. 13. Melhor prevenir do que formatar.
14. O barato sai caro. E lento.
15. Quando a esmola é demais, o santo desconfia que tem vírus anexado.
16. Quando um não quer, dois não teclam.
17. Quem ama um K6-II, Pentium 5 lhe parece.
18. Quem clica seus males multiplica.
19. Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.
20. Quem envia o que quer, recebe o que não quer... 21. Quem não tem banda larga, caça com modem.
22. Quem nunca errou, que aperte a primeira tecla.
23. Quem semeia e-mails, colhe spams.
24. Quem tem dedo vai a Roma.com
25. Um é pouco, dois é bom, três é chat ou lista virtual..
26. Vão-se os arquivos, ficam os back-ups.
27. Diga-me que computador tens e direi quem és.
28. Há dois tipos de pessoas na informática... Os que perderam o HD e os que ainda vão perder... 29. Uma impressora disse para outra: Essa folha é sua ou é impressão minha.
30. Aluno de informática não cola, faz backup.
31. O problema do computador é o USB (Usuário Super Burro).
32. Na informática nada se perde nada se cria. Tudo se copia... E depois se cola.

Desconheço o autor...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Uso de TIC em Projetos de Aprendizagem

Fonte: site: www.educarede.or.br



Tópicos: Aprendizagem por projetos Brasil TIC
Sociedade da informação, uso de novas tecnologias, trabalho com projetos... Nesse contexto, como não cair na tentação de apenas trocar a máscara do discurso, adotar novas técnicas sem mudar a concepção do trabalho?
Segundo os dicionários, projeto pode ser definido como: “idéia, desejo, plano; descrição de um empreendimento a ser realizado.”
A concepção de projeto didático surge a partir das idéias de John Dewey, nos Estados Unidos, no início do século XX, com a idéia de que o ensino deve basear-se na ação, e não na instrução, partindo do interesse dos alunos.
Ao longo dessa história muitas discussões surgiram. Há que se considerar que, em algumas situações, os projetos foram reduzidos a fórmulas didáticas ou uma seqüência de atividades que levavam a um produto final sem, no entanto, considerar a construção de conhecimento pelo aluno no processo.

Projetos de aprendizagem acontecem, de fato, quando são realizados pelos alunos, considerando suas questões, partindo do levantamento de suas hipóteses e de suas dúvidas temporárias até chegar a elaboração da comunicação do conhecimento construído. Essa abordagem aproxima-se da concepção projeto desenvolvida por Fernando Hernandez na escola Pompeu Fabra, de Barcelona.
Assim, um projeto caracteriza-se como um “projeto de aprendizagem” quando há:
1. situações-problema a serem resolvidas ou boas perguntas para desencadear o processo
2. situação de interesse e escolha dos alunos
3. um planejamento construído colaborativamente
4. gestão coletiva do processo
Trabalhar com projetos de aprendizagem não significa abandonar os alunos a “própria sorte”. Um projeto de aprendizagem é uma organização do trabalho pedagógico pautado na mediação do professor.

A organização deve proporcionar oportunidades para os alunos posicionarem-se e fazerem escolhas. O tema pode surgir do interesse do grupo ou de uma proposta feita pelo professor. A motivação para o tema é que será a essência da construção de boas perguntas para o projeto. A leitura de um livro; um curta-metragem; uma notícia publicada no jornal impresso, na Internet, veiculada no rádio ou na TV; a letra de uma música; a observação de um animal; enfim, um elemento que se aproxime dos interesses dos alunos por motivos diversos, sob a mediação do educador, pode despertar o desejo de se conversar sobre, de saber mais.
A partir desse elemento o professor pode promover discussões, desencadear reflexões, provocar dúvidas. Registra-se coletivamente as opiniões sobre o assunto, que podem refletir os saberes do grupo sobre o tema ou suas hipóteses. O questionamento do educador deve levar o grupo a identificar o que ainda não têm certeza sobre o tema ou as perguntas para as quais não têm respostas.

Nesse contexto não é o professor sozinho quem define o que pesquisarão, mas os alunos envolvem-se na constituição do projeto que desenvolverão. Uma estratégia para construção das perguntas é preencher um quadro “Nossas opiniões, nossas dúvidas” durante as discussões. No processo o professor é o escriba da turma anotando as opiniões sobre o tema. A partir das opiniões ou hipóteses dos alunos, lança perguntas que desequilibrem suas hipóteses, anotando as dúvidas que surgirem na discussão, em uma 2ª coluna . Vejamos um exemplo concretamente:
Suponhamos que o professor vá propor o tema “lixo” para pesquisa. Considerando as estratégias para suscitar o desejo de saber entre os alunos, exibe o curta-metragem brasileiro Ilha das Flores, de Jorge Furtado, disponível em www.curtanaescola.com.br, e abre uma discussão sobre a temática exibida no vídeo, incentivando que os alunos opinem sobre o destino do lixo na cidade onde moram.

Diante das hipóteses dos alunos, o professor deve levantar dúvidas sobre as opiniões, provocando discussões. Mediante os questionamentos do professor e as respostas dos alunos, define-se as dúvidas que ainda restam.

Nossas opiniões
Nossas dúvidas
Em nossa cidade o lixo coletado é levado para o bairro xxxx.
Há pessoas que sobrevivem do lixo em nossa cidade
O jeito de resolver esse problema é enterrar o lixo

O jeito de resolver esse problema é queimar o lixo

A maioria das pessoas desperdiça muitas coisas


Como as pessoas sobrevivem do lixo ?
O que acontece com o lixo enterrado?
Quanto tempo demora a se decompor um lixo enterrado?
O que acontece com o lixo queimado? Para onde vai a fumaça? E as cinzas, o que acontece com elas?

O que há no lixo do nosso bairro?

Assim, a partir das discussões é possível construir focos para a pesquisa a fim de responder as dúvidas e impasses.
Educar em uma sociedade da informação significa muito mais que treinar as pessoas para o uso das tecnologias de informação e conhecimento: trata-se de investir na criação de competências suficientemente amplas que lhes permitam ter decisões fundamentais no conhecimento, operar com fluência os novos meios e ferramentas em seu trabalho, bem como aplicá-los criativamente nas novas mídias, seja em usos simples e rotineiros, seja em aplicações mais sofisticadas. Trata-se também de formar os indivíduos para ‘aprender a aprender’, de modo a serem capazes de lidar positivamente com a contínua e acelerada transformação da base tecnológica. Assim as próximas etapas devem continuar focadas em um conceito de “aprender a aprender” : os alunos irão, com a mediação do professor, planejar o que farão para chegarem ao conhecimento. Essas etapas envolvem aprendizagens procedimentais e atitudinais .
O professor deve discutir com os alunos as alternativas para a consulta de informações nas diferentes fontes. É importante a tomada de consciência da existência das diferentes fontes, bem como o desenvolvimento das competências para a busca nas mesmas. Em nosso exemplo do trabalho com o tema lixo, a questão “O que há no lixo do nosso bairro?” poderia ser respondida também com um levantamento junto à comunidade, a ser realizado por entrevistas. A realização de entrevistas exige dos alunos a etapa de elaboração do questionário para a pesquisa de campo e definição de público alvo. Diante desse Planejamento da Coleta de Dados, os grupos podem ir à busca e localização das informações. Para garantir a circulação de informações, a diversidade e a construção do conhecimento por meio da interatividade, o professor pode propor a organização de grupos de trabalho e cada grupo assume, além da pesquisa de campo, uma das perguntas da pesquisa em documentos, garantindo um foco de busca e seleção de informações.

Durante a busca de informações na pesquisa em documentos deve-se ensinar aos alunos a tomarem notas sobre o que encontram, identificando as fontes de informação.
Cabe aqui a ressalva que no processo de busca e localização, as diversas fontes vão solicitar dos alunos diferentes procedimentos de busca. Diante disso é preciso pensar como a escola pode oferecer essa diversidade de fontes e acompanhar o desenvolvimento das competências relacionadas a elas.

É importante que os alunos aprendam gradativamente a avaliar os conteúdos encontrados na Internet, selecionando o que de fato lhes interessa e as fontes mais confiáveis. Uma forma de orientar essa análise é oferecer aos alunos parâmetros de registro durante a busca, como por exemplo: qual é o site? Quem o produziu? Quando? Há hiperlinks para outras páginas?
É importante que os alunos que reflitam:

Informações semelhantes em todas as fontes
Informações encontradas em uma única fonte
Informações contraditórias





Realiza-se, assim, a comparação de informações coerentes, complementares ou dissonantes.
Muitos professores queixam-se das dificuldades de leitura pelos alunos e alegam que não é possível organizar um projeto assim, já que os alunos não sabem ler com competência. Há que se criar oportunidades para se aprender a ler, lendo! O acesso às fontes de consulta, mediado por leitores mais experientes, é o caminho para se aprender a lê-las. A mediação deverá propiciar que o aluno lance mão de tudo o que já sabe sobre a escrita e a organização de textos informativos para localizar as informações das quais necessita. Assim, as estratégias de leitura são postas a prova em uma situação significativa.
Fontes de informação com imagens, gráficos e tabelas são boas estratégias para o professor desafiar a busca e localização por esses alunos. Aprende-se ler, lendo, em contexto significativo e desafiante.
Uma estratégia para ajudar os alunos no processo de síntese de textos lidos é pedir que, a cada parágrafo escolham uma palavra que poderia ser o subtítulo do texto, apresentando a principal idéia apontada no parágrafo. Em seguida, pede-se aos alunos que, utilizando aquelas palavras-chave, preparem um pequeno texto contando o que leram, sem, no entanto, copiar.

Os Mapas Conceituais também possibilitam aos alunos construir sua representação mental, na medida em que destacam, tanto dos textos lidos como de seu repertório de informações, idéias em conexão. O Cmap tools é uma ferramenta livre disponível na Internet para a construção de Mapas conceituais.
Ensinar que se deve respeitar os direitos autorias é essencial, devendo-se dizer a eles que caso completem suas explicações/ explanações com partes do texto, deve-se colocá-las entre aspas, indicando assim que aquelas palavras são dos autores.

Neste novo paradigma, o aluno transforma-se de um agente passivo de recepção dos conhecimentos repassados pelo professor em um ser ativo, responsável pelo próprio desenvolvimento. Na concepção da teoria piagetiana, o conhecimento não está no sujeito, nem tampouco no objeto. O conhecimento é construído na interação.
Por isso, durante um projeto de aprendizagem deve-se garantir a circulação de informações entre os componentes de um grupo e entre grupos; um registro que viabilize a avaliação mediadora e por fim, a comunicação e divulgação dos produtos, tornando-se de fato um projeto de construção de conhecimento e aprendizagem colaborativa. Saber apresentar o que descobriram e conhecer as descobertas do outro, portanto, são competências a serem desenvolvidas pelos alunos em situações planejadas pelo professor para esse fim.

Existem hoje disponíveis na Internet inúmeras ferramentas e serviços gratuitos, criados originalmente para outros fins, que podem contribuir para o desenvolvimento da interação em projetos de aprendizagem.
Blogs, Videologs, Fotologs: os blogs originalmente são diários pessoais, assim como os videologs (publicação de vídeos) e fotologs (publicação de fotos) .
Podcasts: possibilitam a publicação sobre determinado tema como se fosse um programa de rádio e outras formas de comunicação em áudio na Internet.
Na escola, essas ferramentas possibilitam a publicação de idéias durante o processo de pesquisa, individual ou do grupo, dos trabalhos em equipe, anotações de aula, discussão e elaboração do projeto, em textos, fotos, arquivos de áudio e vídeo. Permitem ainda inserção de comentários sobre as publicações; bem como a organização de conteúdos e dos comentários recebidos. Nesse contexto podem avaliar o próprio trabalho e de seus pares. A avaliação passa a envolver o aluno de fato!

É papel da escola inserir-se nesse universo informacional atual e proporcionar oportunidades de “aprender a aprender”. O mais importante é incorporar novas ferramentas na prática pedagógica com clareza de objetivos. Esse desafio está posto.

Criado por: Eliane Pereira

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Aparelho de 1951 em cores


Aparelho de 1939


Aparelho de 1935


Papiro


A escrita é um processo construído ao longo de milênios, como um código de comunicação determinada pela sociedade e deve obedecer a regras pré-estabelecidas.
Surge o papiro como uma forma de registro de coisas que ocorrem na vida do homem. Papiro (pelo papiros do grego antigo πάπυρος) é originalmente, uma planta perene da família das ciperáceas, cujo nome científico é Cocus Plumosa, por extensão é também o meio físico usado para a escrita (precursor do papel). Durante a Antiguidade (sobretudo no Antigo Egito), civilizações do Oriente Médio, como os hebreus e babilônios, e todo o mundo Greco-romano utilizavam. O papiro é obtido utilizando a parte interna, branca e esponjosa, do caule do papiro, cortado em finas tiras que eram posteriormente molhadas, sobrepostas e cruzadas, para depois serem prensadas. A folha obtida era martelada, alisada e colada ao lado de outras folhas para formar uma longa fita que era depois enrolada. A escrita dava-se paralelamente às fibras.